sexta-feira, 31 de maio de 2013

Conhecendo Buenos Aires: Museu de Arte Latinoamericano e Museu Nacional de Bellas Artes


O Museu de Arte Latino-Americana de Buenos Aires (em espanhol: Museo de Arte Latinoamericano de Buenos Aires, MALBA) é um museu localizado no bairro de Palermo, em Buenos Aires. Abriga em seu interior a coleção de Eduardo F. Costantini, presidente da fundação que leva seu nome que fundou e mantêm o espaço dedicado as artes.
Segundo o especificado em sua missão, o MALBA é um espaço destinado a coleção, conservação, estudo e difusão da arte latino-americano desde princípios do século XX até a atualidade.

Origens

A coleção Costantini esteve aberta desde 1990 a especialistas do âmbito local e internacional, e muitas de suas obras foram emprestadas para exposições que ocorreram em diversos países da América e Europa. No ano 1996, o conjunto se apresentou pela primeira vez ao público em geral, no âmbito do Museu Nacional de Bellas Artes, apresentação que se repetiria mais tarde no Museu Nacional de Artes Visuais de Montevidéu.
Os fins do ano 1998, com a aquisição de um terreno sobre na Avenida Figueroa Alcorta, se deu o primeiro passo para a construção de um espaço que puder abrigar a totalidade da coleção Costantini. Depois uma convocatória na que se receberam 450 propostas de 45 países, se selecionou a três arquitetos argentinos para encomendar-lhes a construção do edifício. Eles foram Gastón Atelman, Martín Fourcade e Alfredo Tapia, do estudo cordobés AFT Arquitectos.



Museu Nacional de Bellas Artes

O Museu Nacional de Belas Artes (MNBA) (Museo Nacional de Bellas Artes) é um museu de arte argentino com sede em Buenos Aires e na cidade de Neuquén. Este museu conta com o maior patrimônio do país e é um dos principais da América Latina.

História

O Museu Nacional de Belas Artes foi inaugurado em 16 de julho de 1895 e sua primeira sede funcionou nas galerias do Bon Marchei, onde na atualidade se encontram as Galerías Pacífico. Abriu suas portas ao público um ano depois, 25 de dezembro de 1896, sob a direção de Eduardo Schiaffino. Desde então o patrimônio do museu começou a aumentar, tanto por aquisições quanto por doações. Em 1909 o museu já havia multiplicado seu acervo por vinte, motivo pelo qual teve que ser mudado a um novo edifício. O edifício eleito foi o Pavilhão Argentino, uma estrutura de ferro e vidro construída na Praça San Martín para representar a Argentina na Exposição Universal de Paris de 1889. O MNBA funcionou nesse edifício até 1932, quando começou a ser transladado à Casa de Bombas, sua atual localização.
A Casa de Bombas fora cedida à Comissão Nacional de Belas Artes em 1931 pela Municipalidade de Buenos Aires. Neste edifício, construído em 1870, antigamente filtrava-se a água do rio, de onde era enviada a um tanque localizado na Praça Lorea. As reformas do edifício foram encarregadas ao arquiteto Alejandro Bustillo, quem projetou salas espaçosas e bem iluminadas, e concebeu um itinerario espacial ordenado que o ambiente causasse menor cansaço de atenção ou mobilidade do visitante, algo adotado nos museus europeus. A mudança para a nova sede se deu em setembro de 1932, o museu foi reinaugurado em 23 de maio de 1933, acontecimento que contou com a presença do Presidente Agustín Pedro Justo.
A partir de então a nova sede do MNBA sofreu várias modificações, a primeira reforma importante foi em 1961, quando se construiu um pavilhão para a exibição de mostras temporarias. Em 1980 foi inaugurada a sala mais ampla do museu, com 1.536 m2, que atualmente abriga a coleção de arte argentina do século XX. Em 1984 foram concluídas as obras do segundo andar, que incluem diferentes departamentos técnicos e administrativos e dois pavilhões para as esculturas.
Atualmente o museu conta com 34 salas de exibição, 24 localizadas no térreo (2.000 m2), 8 no primeiro (2.200 m2) e 2 no segundo (410 m2). No térreo encontra-se a biblioteca especializada em arte, com um patrimônio de 150.000 volumes; enquanto no primeiro andar foi construído um auditório de 320 m2, onde são realizadas diferentes atividades artísticas. O museu conta com um patrimônio atual de 12.713 obras, (que compreendem pinturas, esculturas, tapetes, gravuras, desenhos e objetos) das quais menos de 700 estão expostas. O museu conta com obras de gandes autores como Rembrandt, Rubens, Renoir, Cézanne, Morandi, El Greco, Rodin, Marc Chagall entre outros gênios mundialmente reconhecidos da arte. Também há um grande acervo de obras dos mais destacados pintores e escultores argentinos como: Cándido López, Juan Carlos Castagnino, Benito Quinquela Martín, Fernando Fader, Ceferino Carnacini, Xul Solar, Emilio Pettoruti, Thibon de Libian, Lucio Fontana, Lino Enea Spilimbergo, Enrique Alonso, Raquel Forner, Prilidiano Pueyrredón etc.

MNBA Sede Neuquén.

Em 12 de setembro de 2004 foi inaugurada uma filial do MNBA na cidade de Neuquén. O edifício foi desenhado pelo arquiteto Mario Álvarez, possui uma superfície de 2.500 m2 e por não ser um edifício reaproveitado, foi construído especialmente para abrigar ao museu, é dotado de uma ampla funcionalidade. O museu conta com quatro salas, três para a mostra permanente de 215 obras e a restante para as exibições temporárias, e um auditório para 400 pessoas que é utilizado para diversas atividades culturais.

Coleções Sede Buenos Aires

O museu conta em suas salas com exibições permanentes e temporárias, são enumeradas algumas das obras que pertencem à colecção permanente do museu.

Picasso
Femme allongée (Mulher deitada), 1931
Femme nue de duas (Mulher nua de costas), 1905
Cabeça de fauno
Sonho e mentira/de/Franco, 1937

Francisco de Goya
Fiesta popular bajo un puente ó Baile popular, 1808
Encena de guerra, 1808
Incêndio de un hospital, 1808
Encena de disciplinantes, 1808
Aparición de San Isidoro al Rey Fernando III El Santo, ante los muros de Sevilla "
Série "Los Caprichos"
Francisco Goya y Lucientes, Pintor (Autorretrato), 1799
El sí pronuncian y la mano alargan al primero que llega, 1799
¡Que viene el Coco!, 1799
El de la Rollona, 1799
Tal para vual, 1799
Nadia se conoce, 1799
Ni así la distingue, 1799
¡Qué se la llevaron!, 1799
Muchacho al Avío, 1799

Monet
Lhe berge da Seine - A Orla do Sena

Lhe berge da Seine-A orla do Sena, Claude Monet
Lhe berge da Seine (Orlas do Sena), 1880








Manet
La Nymphe Surprise

A Nymphe surprise (A ninfa surpresa), 1861
Annabel Lê ou Mulher na praia, 1881
Portrait d'Ernest Hoschede et sa fille Marthe (Retrato de Ernest Hoschedé e sua filha Marthe), 1875








Pierre-Auguste Renoir

Jeune femme au chapeau vert-Jovem mulher com chapéu verde, Renoir
Retrato de mulher
Jeune femme au chapeau vert (Jovem mulher com chapéu verde)
Jeune femme au chapeau vert
 














Vincent Van Gogh
Lhe Moulin de La Golette (O moinho da Golette)

Antonio Berni
Lili, 1943
Primeiros passos, 1936
O tanque branco
O matador, 1965
O Bispo, 1962
Juanito Laguna aprende a ler, 1961

Benito Quinquela Martín 
Rincão do Riachuelo, 1918
Riachuelo ou Regresso de pesca-a, 1949
Elevadores a pleno sol, 1945

Fernando Fader
A comida dos porcos, 1904
Cavalos, 1904
A mazamorra, 1927
O curral das cabras, 1926
Os mantones de Manila, 1914

Lino Enea Spilimbergo
Terracita, 1933
Figuras, 1937

Antonio Segui
A distância da mirada, 1976
Autorretrato das vocações frustradas

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