segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Belo roteiro na Europa nas suas férias. Conheça um pouco sobre a Aparição de Nossa Senhora de Lourdes na França


Lourdes é uma pequena cidade localizada no sudoeste da França, nos montes Pireneus, pertencente à diocese de Tarbes; um dos santuários marianos mais freqüentados.  
No local das aparições passa o rio Gave; ao lado está o rochedo Massabielle. Esta rocha forma uma reentrância oval, que é a chamada gruta Massabielle, onde Nossa Senhora apareceu 18 vezes no ano de 1858.
A vidente é Bernardete Soubirous, de 14 anos. Sua família era muito pobre. Esta jovem sofria de asma e tinha tendência à tuberculose. Foi uma moça quase sempre doente.
As datas das aparições foram:
No mês de fevereiro: Dias 11; 14; 18; 19; 20; 21; 23; 24; 25; 27; 28.
No mês de março: Dias 01; 02; 03; 04; 25.
No mês de abril: Dia 07.
No mês de Julho: Dia 16. (Na festa de Nossa Senhora do Carmo).

1ª Aparição - 11 de fevereiro de 1858. Quinta Feira, um dia como outros. Era inverno; às 11 horas da manhã quando Bernadete observou que tinha acabado a lenha. Seu pai estava ainda deitado. Não tinha trabalho. Economizava as forças para outro dia. 0 tempo não era convidativo para sair de casa. Chuviscava e havia nevoeiro. Logo apanhou sua capa, chamou sua irmã Antonieta Peyret (companheira de Bernardette) e convidou Joana Abadie, uma moça robusta e forte, para acompanhá-las.
A mãe proibiu: "Bernadete, não".
Ela pensava no frio que fazia e que poderia trazer conseqüências à asma de sua filha. Mas ela insistiu carinhosamente, dizendo-lhe que teria cuidado para não se molhar e que iria com o capuz branco e o chale. A mãe concordou.
Saem as três meninas no afã de cumprirem a tarefa, passam pela pradaria do Paraíso, a ponte do canal que movimenta o moinho Savy, entram na pradaria do senhor La Fitte e chegam na ponta de areia do rio Gave. À esquerda levanta-se uma rocha íngreme com uma gruta na base. É a chamada gruta Massabieille . Embora é chamada de gruta, na verdade ela é constituída de uma acentuada concavidade na rocha. A água do canal que movimenta os moinhos, banha-lhe o lado esquerdo e segue em direção ao Gave.
Joana passa para o outro lado do canal com o pequeno feixe de lenha na cabeça. Antonieta faz o mesmo, levando a lenha na mão. Como já do outro lado as duas se manifestaram dizendo que a água do canal estava muito gelada, Bernadette permaneceu ali, sem saber o que fazer, com receios de pisar na água fria, por causa da asma, lembrando-se das recomendações de sua mãe.
Enquanto as duas corriam pela praia do Gave a procura de lenha, ela depois de procurar sem êxito, um lugar melhor para atravessar, sentou-se na margem do canal, em frente à gruta, tirou uma das meias e preparava-se para tirar a meia do outro pé, quando de repente, ouviu um barulho, "como se fosse um sopro de vento". Não vê nada.
Olhou para trás e observou que as folhas das árvores não se moviam.
Apareceu uma "luz suave" que iluminou profusamente todo aquele lugar sombrio e no meio dela, surge uma SENHORA maravilhosa, aparentando a  idade de 16 a 18 anos, estava de pé, vestida de branco; o véu que cobria a cabeça descia até os pés; em redor da cintura tinha uma estreita faixa azul; no braço direito levava um terço; mantinha as mãos juntas e, nos pés, via-se duas rosas douradas.
Abre os braços num gesto de acolhimento, como quem convida à aproximar-se. Ela fica espantada. É como se tivesse medo, "não para fugir explica melhor, mas pela emoção do inusitado e adorável encontro". Esfregou os olhos diversas vezes, para inteirar-se que não era um sonho e que realmente estava diante de uma visão encantadora, que lhe sorria afetuosamente.

Desde 1858 até hoje, contínuas multidões se têm reunido na basílica de Nossa Senhora de Lourdes, às vezes presididas por papas ou seus legados, e muito mais freqüentemente por bispos e cardeais.

Os milagres de curas são estudados com todo o rigor e só reconhecidos quando de todo certos. Mais numerosas são as curas de almas, embora mais difíceis de contar.
     
Como vimos, Nossa Senhora pediu a Bernadette que se dirigisse aos sacerdotes e lhes dissesse que levantassem uma capela no lugar das aparições.
         
- “Uma capela!”, comentou um sacerdote a quem foi comunicado o pedido. “Tens tu dinheiro para erguê-la?”
        
- “Não tenho”, disse com muita naturalidade a Vidente.

- "Pois nós também não. Diz a essa Senhora que to dê".
Maria Imaculada deu muito mais que dinheiro. Abriu-se o céu, choveram e continuam a chover ainda agora os seus tesouros. “O dedo de Deus” está em Lourdes há mais de cem anos.

Quanto ao caráter sobrenatural das Aparições, indicamos alguns pensamentos que deveriam ser cotejados com os fatos decorridos:
        
Bernadette estava de perfeita boa fé ao relatar as manifestações recebidas, e, sendo a menos nervosa das meninas, não foi vítima de exaltação entusiasta. O caráter sobrenatural deduz-se da atitude que prudentemente assumiu a hierarquia da Igreja: o pároco, o bispo e tantos outros prelados e mesmo os vários Papas.

E tenha-se presente que o estudo dos pretenso milagres se faz em Lourdes por uma comissão médica que trabalha com máxima seriedade.     

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